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quarta-feira, 9 de abril de 2014

ESPAÇO-LUGAR


É interessante como os lugares tem sua ambivalência.
     Sim. Eu estou neles e eles em mim.
     Moldado e moldando.
         Significado e significando.

Cada espaço e lugar. Tempo e momento.
Cada pessoa em movimento.
     Sou um e muitos.

Em cada época, grupo e ambiente. Sou e não sou. O sim e o não.
     Sempre juntos e nunca totalmente.

Afeto. Insegurança. Interior. Paz e angústia.
     O espaço me afeta. É afetado por mim.

Numa cumplicidade, num diálogo insistente. Quase guerra, quase amor.

Vejo os lugares. E me sinto neles.
     Se abertos, me abrem. Se fechados, me encerram.
          Mas, nunca me tiram de mim. E sempre estou neles.
          Diferente e Igual. Novo e Velho.

Assim, percebo que não o espaço. Eu é que sou ambivalente.
A novidade e a tradição coexistem em mim.
     Sempre igual, sempre diferente.
     Sempre eu, sempre outro.

Eu sou. no espaço, no lugar, no tempo.

Bh, 08/abril/2014
(Campus da UFMG)

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